Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida? A decepção é um sentimento frustante, talvez seja asensação que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqeia.
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta? Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça? Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer? Será que uns são mais afeitos a decepções que outros? Será que uns, nem percebem a decepção, não lhe dando a importância que outros lhe dão? Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas?
E acordar depois de uma decepção? Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, enxergar olhos decepcionados...
E depois, muitas vezes voltar ao mesmo tempo, ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontar o mesmo ambiente, o mesmo cenário…..Isso tudo eu relevo porque meu coração não guarda rancor. O pior de tudo é que eu só queria uma coisa: que não ficasse sem dar notícias....pois havia uma perspectiva dada pela própria pessoa, coisa ou situação com o relacionamento.
Reagir…. Como se faz para Re Agir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos lindos, contentes, sorrizinhos, arranjados, elegantes, perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu péssimismo!…”. E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!”. E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz “Que não é nada!”. Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO! Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicardia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam? Pois, não vêem isto? Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros….. Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficarem secos como um solo africano, seco, ressequido, morto…. Eu me sinto jogada fora... por pessoas que eu tenho consideração e que se diziam tão carente daquilo que também sinto. Companhia! Amizade! Conversa! Nada que fosse intimidar a vida de alguém...
(autoria desconhecida)
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta? Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça? Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer? Será que uns são mais afeitos a decepções que outros? Será que uns, nem percebem a decepção, não lhe dando a importância que outros lhe dão? Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas?
E acordar depois de uma decepção? Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, enxergar olhos decepcionados...
E depois, muitas vezes voltar ao mesmo tempo, ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontar o mesmo ambiente, o mesmo cenário…..Isso tudo eu relevo porque meu coração não guarda rancor. O pior de tudo é que eu só queria uma coisa: que não ficasse sem dar notícias....pois havia uma perspectiva dada pela própria pessoa, coisa ou situação com o relacionamento.
Reagir…. Como se faz para Re Agir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos lindos, contentes, sorrizinhos, arranjados, elegantes, perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu péssimismo!…”. E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!”. E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz “Que não é nada!”. Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO! Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicardia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam? Pois, não vêem isto? Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros….. Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficarem secos como um solo africano, seco, ressequido, morto…. Eu me sinto jogada fora... por pessoas que eu tenho consideração e que se diziam tão carente daquilo que também sinto. Companhia! Amizade! Conversa! Nada que fosse intimidar a vida de alguém...
(autoria desconhecida)
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