"Tens uma doçura que me desarma,
um sorriso enorme que me abraça,
um olhar perdido do mundo
que se encontra quando encontra o meu,
tens mãos de médico e coração de índio,
tens a magia das pessoas tocadas pela sorte
e pela bem-aventurança
e tens-me a mim.
E, mesmo que os dias no mundo cá fora
tenham relógios em vez de comboios
e passem com a mesma vertigem
com que vivias antes de me conhecer,
eu sei que o nosso tempo
vai chegar sem nunca chegar ao fim,
nestes momentos em que a
perfeição se cruza com a realidade
e nos transporta para um mundo
só nosso. "
(in "Nazarenas e Matrioskas", MRP.)
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