sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Volto



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Vaguei como o vento.
Não consegui fugir de mim mesma.
Não importa.
Antes não ser livre para agir
Mas ter a coragem de olhar para
mim mesma.
Sou livre para sentir
E o que existe dentro de mim
Ninguém nunca vai poder modificar.
O resto é resto.
Sou dona de mim mesma.
Amo com meu amor tímido,
Safado, carente,
Algumas vezes carinhoso,
Outras irritadiço.
Tenho desejos,
Minha pele arde e dói muitas vezes
Não importa.
Volto para mim mesma.



Um comentário:

márcio de aquino disse...

Lindo texto, linda ilustração. Sempre volto a seu blog, e me encanto.