Eu quero você na minha veia
Porque você é meu sangue
Desejo você sem engodo
Ser o vegetal do seu lodo
E você a flor do meu mangue
Você é uma lua cheia
Que lá no meu céu descamba
Porém não é só minha musa
Na minha cabeça confusa
Você é o meu próprio samba
Riqueza da minha rima
O verso da poesia
Gostosa gastronomia
A minha ideologia
E de olorum obra prima
Meu Deus, como eu quero você!
(Martinho da Vila)
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