Primeira Carta Para Além dos Muros
 
 
 De alguma forma absurda, nunca estive tão bem. 
 Armado com as armas de Jorge. 
 Os muros continuam brancos, mas agora são de um sobrado colonial espanhol que me faz pensar em García Lorca;
 o portão pode ser aberto a qualquer hora para entrar ou sair; há uma palmeira, 
 rosas cor-de-rosa no jardim.
 Chama-se Menino Deus este lugar cantado por Caetano, e eu sempre soube que era aqui o porto.
 (...)
Abro o I Ching ao acaso : Shêng, a Ascensão ;
 agradeço, agradeço, agradeço.
 A vida grita. E a luta, continua.
 
(Caio Fernando de Abreu)
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário